Fortaleza tem primeiro caso de Monkeypox confirmado em paciente do sexo feminino

Este é o 2º caso de mulher com a doença no Ceará

Foto: Shutterstock

primeiro caso de Monkeypox em paciente do sexo feminino em Fortaleza foi confirmado pela Secretária da Saúde do Ceará (Sesa) na quarta-feira (31). Os dados são do Painel de Monitoramento de Casos de Monkeypox da plataforma Integrasus. 

A paciente, na faixa etária de 40 a 49 anos, teve lesões de pele como o único sintoma da doença descrito no levantamento. Com o registro, este é o segundo caso confirmado de monkeypox em mulher no Estado. O primeiro foi em Russas. 

Ao todo, o Ceará tem 68 casos confirmados da doença, com dados da atualização desta quinta-feira (1º). Outros 312 estão em investigação laboratorial, e 274 foram descartados. 

Fortaleza reúne a maioria dos registros, 54 no total. Em seguida aparece Caucaia, Sobral e Russas, com dois casos cada um. Barbalha, Eusébio, Itaitinga, Jijoca de Jericoacoara, Maracanaú e Pacajus têm um caso cada. 

QUAIS OS SINTOMAS DA MONKEYPOX?

Os sinais e sintomas da monkeypox duram de 2 a 4 semanas, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), e desaparecem por conta própria, geralmente sem complicações. 

Os principais sintomas da monkeypox, já identificados entre os cearenses, são:

  • lesões na pele;
  • febre;
  • dor de cabeça;
  • fraqueza;
  • dor muscular;
  • aumento dos linfonodos do pescoço;
  • dor de garganta;
  • dor nas costas;
  • suor/calafrios;
  • dor nas articulações;
  • lesão genital/perianal;
  • náusea/vômito;
  • inchaço dos gânglios;
  • lesões na boca e mucosas;
  • tosse;
  • sensibilidade à luz;
  • conjuntivite;
  • inchaço peniano;
  • proctite (inflamação no reto);
  • sinais hemorrágicos.

O período de incubação do vírus monkeypox é “tipicamente de 6 a 16 dias”, mas pode chegar a 21 dias, como explica o Ministério da Saúde. Ou seja, esse é o período que o paciente pode manter sem sintomas após ter contraído o vírus.

COMO OCORRE A TRANSMISSÃO DA MONKEYPOX?

Entre humanos, o vírus é transmitido por contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de infectados, fluidos corporais ou objetos recentemente contaminados. “Quando a crosta desaparece e há reepitelização, a pessoa deixa de infectar outras e, na maioria dos casos, os sinais e sintomas desaparecem em poucas semanas”, aponta a Sesa.

De acordo com o Ministério da Saúde, a monkeypox “é uma doença que exige contato muito próximo e prolongado para transmissão de pessoa a pessoa, não sendo característica a rápida disseminação”. Apesar disso, o vírus tem potencial epidêmico.

COMO PREVENIR?

  • Evitar contato com pacientes suspeitos ou infectados;
  • Higienizar as mãos com frequência, com água e sabão ou álcool;
  • Usar máscaras de proteção.

As medidas também valem para roupas, roupas de cama, talheres, objetos e superfícies utilizadas por pessoas com suspeita ou confirmação da doença. Esses itens devem ser limpos da forma adequada.

O QUE FAZER SE TIVER SINTOMAS DA MONKEYPOX?

As autoridades de saúde recomendam que o paciente que apresentar sintomas da varíola dos macacos procure uma unidade de saúde, para atendimento médico. E não entre em contato com outras pessoas.

QUAL É O TRATAMENTO?

O tratamento dos casos suspeitos de varíola dos macacos tem se baseado, conforme boletim da Secretaria da Saúde, “no manejo da dor e do prurido, cuidados de higiene na área afetada e manutenção do balanço hidroeletrolítico”.

A maioria dos casos, observam as autoridades de saúde, apresenta sintomas leves e moderados. “Na presença de infecções bacterianas secundárias às lesões de pele, deve-se considerar antibioticoterapia”, acrescenta a Sesa.

Até o momento, não há medicamento aprovado especificamente para monkeypox, embora alguns antivirais tenham demonstrado alguma atividade contra o MPXV.

Fonte:https://diariodonordeste.verdesmares.com.br

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