Acordo para comercialização de produtos agroecológicos e artesanais é assinado pela Sema, SAP e Cepema

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Como parte da programação do Junho Ambiental, as secretarias estaduais do Meio Ambiente e Mudança do Clima (Sema) e Administração Penitenciária e Ressocialização (SAP) e a Fundação Cultural Educacional Popular em Defesa do Meio Ambiente (Cepema) assinaram um Acordo de Cooperação Técnica. O evento ocorreu na manhã deste sábado (24), na Área Adahil Barreto, do Parque Estadual do Cocó. Presentes, os titulares da SEMA, Vilma Freire, e da SAP, Mauro Albuquerque, e Adalberto Alencar, presidente da Fundação Cepema.

O Acordo estabelece apoio técnico institucional para possibilitar a comercialização de produtos agroecológicos e artesanais, oriundos da agricultura familiar e das Unidades Prisionais localizadas no Estado do Ceará. A já tradicional Feira Agroecológica do Parque do Cocó, que ocorre aos sábados, é um dos produtos desta parceria. Na oportunidade, houve apresentação do coral e do grupo musical frutos do projeto “Acordes para Recordar”, formado por apenados.

Segundo Vilma Freire, “a SAP realiza um trabalho excepcional. É importante contribuir com a ressocialização das pessoas privadas de liberdade através da vivência com o meio ambiente, especialmente em espaços públicos sob gestão do Governo do Estado. Os apenados podem e devem retornar ao mercado de trabalho e estamos dando nossa contribuição ao processo”.

Em sua fala, Mauro Albuquerque, reafirmou a importância da parceria com a SEMA. “Além da comercialização dos produtos agroecológicos, estamos cuidando dos parques junto com a SEMA. É fundamental conhecimento e capacitação para estas pessoas que hoje estão contidas, mas amanhã estão contigo, no processo de ressocialização. As unidades prisionais, que antes eram escola do crime, hoje são uma escola de Estado”.

Adalberto Alencar agradeceu à SEMA e à SAP, reforçando o significativo crescimento do comércio dos produtos agroecológicos no mercado. Por sua vez, o juiz corregedor Fernando Pacheco, presente ao ato, lembrou que os apenados são pessoas que “podem e devem ser ressignificadas. Estes momentos são de valorização e respeito aos internos”.