Fortaleza avança para 3ª fase da vacinação bivalente contra a Covid-19 e imuniza gestantes e puérperas
Nova etapa da campanha começa nesta segunda-feira (20/03) e ocorre nos postos de saúde da Capital
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A partir desta segunda-feira (20/03), a Prefeitura de Fortaleza avança para a 3ª fase da vacinação bivalente contra a Covid-19 e contempla gestantes e puérperas residentes de Fortaleza. No balanço da campanha até esta quinta-feira (16/03), foram 55.321 doses aplicadas nas duas primeiras etapas, desde 27 de fevereiro.
A vacinação ocorre nos postos de saúde da Capital, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h30, enquanto durar o estoque de imunobiológico. Nos finais de semana, dois postos de saúde acolhem o público, conforme divulgação realizada no Portal da Prefeitura.
Os públicos das duas primeiras fases (população imunossuprimida e idosos a partir de 60 anos de idade) que ainda não receberam a bivalente devem buscar os postos de saúde para garantir sua vacinação.
Já as pessoas restritas ao leito, que sejam do perfil das três primeiras fases, estão recebendo a vacinação em casa. Os fortalezenses acima de 12 anos que vivem em instituições de longa permanência e os trabalhadores destes locais também estão recebendo diretamente nos estabelecimentos.
“A Prefeitura segue avançando para aplicar a bivalente de forma ágil na população contemplada, conforme os critérios pré-estabelecidos pelo Ministério da Saúde”, destaca a gerente da Atenção Primária à Saúde, Luciana Passos.
Vacina bivalente
A vacina bivalente, além de proteger contra o vírus original da covid-19, também garante a proteção contra a variante Ômicron. O imunobiológico é produzido pela marca Pfizer. Além da bivalente, as vacinas monovalentes, aplicadas até o momento, seguem sendo ofertadas nas unidades de saúde para o público geral.
Fortaleza recebeu do Ministério da Saúde (MS) 179.184 doses da bivalente (até 16/03), que estão sendo aplicadas nos grupos prioritários.
Fases da campanha
Primeira fase: população imunossuprimida, idosos a partir de 70 anos de idade, fortalezenses acima de 12 anos que vivem em instituições de longa permanência e os trabalhadores destes locais
Segunda fase: idosos de 60 a 69 anos
Terceira fase: gestantes e puérperas
Quarta fase: profissionais da saúde
Quinta fase: pessoas com deficiência permanente, população privada de liberdade, adolescentes cumprindo medidas socioeducativas e funcionários do sistema de privação de liberdade
Documentos necessários
Ao comparecer aos postos, é necessário apresentar os documentos originais: identidade (com foto), CPF, Cartão Nacional de Saúde (CNS) e comprovante de residência atualizado. Para as grávidas é necessário a apresentação do cartão da gestante ou exame de gravidez.
No caso dos imunossuprimidos, além dos documentos de identificação, é necessário apresentar documentação comprobatória, com os dados contidos no modelo padrão da Secretaria da Saúde.
De acordo com o Ministério da Saúde, são considerados imunossuprimidos as categorias abaixo, que devem apresentar os seguintes documentos:
I – Imunodeficiência primária grave: atestado/relatório médico descritivo com dados clínicos e de exames que comprovem essa doença. Não poderá ser apenas o CID.
II – Quimioterapia para câncer: atestado/relatório médico descritivo com dados clínicos, exames e tratamento que comprovem essa condição. Não poderá ser apenas o CID (validade um ano).
III – Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) uso de drogas imunossupressoras: relatório médico descritivo com dados clínicos e de exames que comprovem essa condição (não poderá ser apenas o CID) ou relatório de alta (transplante ou relatório médico descritivo com tipo de transplante).
IV – Pessoas vivendo com HIV/AIDS: relatório médico descritivo com dados clínicos e de exames que comprovem essa doença (não poderá ser apenas o CID) ou exame que comprove (teste rápido ou outro) ou cadastro Siscel ou Siclom.
V – Uso de corticóides em doses ≥20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por ≥14 dias: relatório médico descritivo com dados clínicos e exames que comprovem a condição de uso de corticóide nessas condições: acima de 20mg/dia e tempo maior que 14 dias (no momento da vacina) ou receita médica (que indique tratamento vigente – no momento da vacina).
VI – Uso de drogas modificadoras da resposta imune: relatório médico descritivo com dados clínicos e de exames que comprovem a doença (não poderá ser apenas o CID) e receita médica que contenha alguma das medicações a seguir. Leflunomida; Micofenolato de mofela; Azatiprina; Ciclofosfamida 6-mercaptopurina; Ciclosporina; Tacrolimus; Metotrexato ; Biológicos em geral (infliximabe, etanercept, humira, adalimumabe, tocilizumabe, Canakinumabe, golimumabe, certolizumabe, abatacepte, Secukinumabe, ustekinumabe); Inibidores da JAK (Tofacinibe, baracinibe e upadacinibe).
VII – Pacientes em hemodiálise: relatório médico descritivo com dados clínicos e de exames que comprovem essa condição (não poderá ser apenas o CID) ou comprovante de diálise (cartão ou outro documento que comprove a hemodiálise).
VIII – Pacientes com doenças auto inflamatórias e doenças intestinais inflamatórias*: relatório médico descritivo com dados clínicos e de exames que comprovem essa doença. Não poderá ser apenas o CID.* Doenças Inflamatórias Crônicas imunomediadas: Artrite Reumatóide; Anemia hemolítica autoimune; Crioglogulinemia mista essencial; Cirrose biliar primária; Doença de Crohn; Doença de Kawasaki; Dermatomiosite; Esclerose Múltipla; Esclerodermia sistêmica; Espondilite anquilosante; Granulomatose de Wegener; Hepatite Auto-imune; Lúpus Eritematoso Sistemico; Miastenia gravis; Mielite transversa; Polimialgia reumática; Poliarterite nodosa; Polimiosite; Psoríase (Artrite psoriática); Púrpura de Henoch-Scholein; Retocolite ulcerativa; Sarcoidose; Síndrome Sjogren; Vasculites.
Fonte da matéria:https://www.fortaleza.ce.gov.br