Para conhecer ações de combate à insegurança alimentar, primeira-dama do Ceará se reúne com entidades na Capital

Foto Reprodução

O Grupo de Combate à Fome no Ceará, que tem a primeira-dama Lia de Freitas como coordenadora dos trabalhos, iniciou, nesta quinta-feira (19), as reuniões com as organizações não governamentais com o objetivo de conhecer novas experiências e adaptá-las ao programa que vem sendo estruturado para a população em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar. Foram ouvidas a Federação de Entidades de Bairros e Favelas de Fortaleza, o Banco Palmas – Primeiro Banco Comunitário do Brasil; a Rede de Cozinhas Comunitárias do Grande Bom Jardim, a Rede de Articulação para Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rassan) e o Movimento dos Conselhos Populares (MCP).

As reuniões ocorreram no Gabinete da Primeira-Dama, no bairro Aldeota, em Fortaleza. Os representantes de cada organização apresentaram seus papéis junto a famílias de comunidades em situação de vulnerabilidade na capital cearense, entre esses, a distribuição de refeições. Os diálogos vêm para enriquecer o programa pensado pelo Grupo de Trabalho, que tem como um dos focos, o incentivo e a operacionalização das Unidades de Preparação de Refeições (UPRs).

“Avançaremos cada vez mais nos próximos dias. Nós montamos Grupo de Trabalho, que tem conversado sobre o combate à fome. Então, estamos nessa fase de escuta, para entender quais são as necessidades de cada um”, pontuou Lia de Freitas.

Para a Diretora Nacional de Mulheres da Confederação Nacional da Associação de Moradores, Nagyla Drumond, que foi uma das representantes da Federação de Entidades de Bairros e Favelas de Fortaleza, o envolvimento das entidades é fundamental para a construção de uma forte e abrangente política de Estado. “A gente vem para somar a essa grande rede, que vem sendo pensada pelo Governo do Ceará, para que possamos de fato enfrentar a fome com segurança alimentar e nutricional. Entendemos que ações emergenciais precisam ser combinadas com um trabalho mais estruturante, para que tenhamos uma política estadual de segurança alimentar e nutricional, de forma coesa e consolidada”, ressaltou.

Outra iniciativa conhecida pelo Grupo de Trabalho foi o Projeto Buchein, que é organizado pelo Consórcio Palmeiras e promove a distribuição de alimentos todas as tardes no Conjunto Palmeiras, em Fortaleza. “Discutimos sobre a ampliação e o melhoramento da alimentação. Nós temos 139 famílias cadastradas e acompanhadas, que recebem alimentação no Projeto do Buchein”, explicou a Assistente Social do Consórcio Palmeiras, Katiana Oliveira.

Ações como a do projeto mencionado por Katiana são tão importantes quanto as cozinhas comunitárias do Grande Bom Jardim, como explica o professor e sociólogo Eduardo Machado, que integrou a comitiva da Rede de Cozinhas Comunitárias do referido bairro. “Para que haja uma maior capilaridade, as ações devem ser realizadas a partir de entidades que já possuem o reconhecimento de décadas e que tenham a capacidade de realizar ações concretas e pragmáticas”, enfatizou.

Nesta sexta-feira (20), Lia de Freitas e a equipe técnica manterão as agendas recepcionando mais representantes de entidades, que possam colaborar na construção do programa de combate à fome no Ceará.

Fonte:https://www.ceara.gov.br

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