Professores sem Fronteiras: educadores da Rede Municipal de Ensino compartilham experiências durante intercâmbio na França

No total, 50 educadores foram selecionados por meio de editais para participar do programa Professores sem Fronteiras. Desses, 25 já estão na França e os demais embarcam para a Espanha ainda em outubro

Os professores participam de formação por duas semanas no Instituto Nacional Superior do Professorado e da Educação (Inspé)
Os professores participam de formação por duas semanas no Instituto Nacional Superior do Professorado e da Educação (Inspé)


“Uma vitória pessoal e profissional”. É assim que a professora Cynthia Kelsiane define a experiência que está vivenciando na cidade de Grenoble, na França. Ela é uma entre os 25 educadores da Rede Municipal de Ensino selecionados para o projeto Professores sem Fronteiras. Professora da educação infantil, Cynthia viajou no último sábado (30/09), levando a boneca de pano Maria Sophie, costurada pela mãe de um de seus alunos. “Foi a forma que encontramos de contar para os estudantes que a professora deles iria passar 15 dias viajando para aprender mais. A Maria Sophie representa cada um deles, que levo comigo na viagem”, compartilha. No total, foram 50 professores e professoras selecionadas para participar do intercâmbio: 25 já estão na França e outros 25 viajam na segunda quinzena de outubro para a Espanha. Concebido ainda no Plano de Governo, até 2024 o programa irá promover intercâmbios para 200 professores da Rede Municipal de Ensino. As despesas referentes às passagens, hospedagens, alimentação e inscrições são financiadas pela Prefeitura de Fortaleza, conforme previsto em leis e decretos municipais. “O Programa prevê um intercâmbio entre redes de ensino que têm correlação com a nossa proposta curricular, nas diversas modalidades: educação infantil, fundamental I e II e a educação de jovens e adultos”, comenta a secretária municipal da Educação, Dalila Saldanha.  “Um critério muito importante na seleção é o professor que está em sala de aula, justamente para que sua prática seja mais qualificada ainda. Nossa expectativa é que possamos trazer boas práticas na educação destes países e, também, compartilhar as nossas experiências”. A secretária Dalila se refere aos critérios de participação previstos nos editais 10/2023 e 11/2023, que analisou as produções docentes e científicas dos professores, assim como o tempo de docência em sala de aula. Entre os critérios, estão: projeto aprovado no Edital de Boas Práticas; relato de experiência aprovado e publicado no Projeto Professor Autor; trabalhos selecionados para a Feira de Ciências – etapa municipal; Trabalhos selecionados para a Feira de Ciências – etapa estadual, entre outros. Na França, os professores participam de formação por duas semanas no Instituto Nacional Superior do Professorado e da Educação (Inspé) da Universidade Grenoble Alpes (UGA), na cidade de Grenoble, nos Alpes Franceses. Essa é uma instituição pública de pesquisa considerada uma das 100 melhores universidades do mundo. Além de ser reconhecida como base para esportes de inverno e pelos museus, a cidade francesa se tornou conhecida por ser um dos maiores centros universitários da França, com aproximadamente 60 mil estudantes. A professora de língua portuguesa da Rede, Georgiana Miranda, também leva em sua experiência a fluência em francês. Professora da língua na Aliança Francesa, a docente já esteve no País em outras três ocasiões, participando de cursos e atividades. “Meu olhar é diferente dessa vez, pois estou como professora de língua portuguesa, tendo em vista que faço o intercâmbio para professores da Rede Municipal. É uma experiência nova para mim”, celebra.  Keith Cintra, gerente da célula de atenção e promoção da Saúde da Academia do Professor Darcy Ribeiro (Aprof), é uma das responsáveis por acompanhar o grupo de professores durante a viagem. Ela explica que ao longo do intercâmbio, os professores realizam o que são chamados de “ateliês”: visitas a escolas de educação infantil, ensino fundamental e EJA, entre outras atividades.  “O Insper trabalha diretamente com a formação de professores, então, eles visitam escolas que têm relação direta com o trabalho que é realizado na Rede Municipal de Fortaleza. Cada um dos colegas visita a escola que tem relação com o seu trabalho, além das programações culturais preparadas pela Universidade. É uma agenda intensa, mas gratificante”.

Fonte da matéria:https://www.fortaleza.ce.gov.br

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