Corpo de Bombeiros atendeu 727 incêndios em residências em 2023
Ascom CBMCE – Texto e foto
Nos sete primeiros meses deste ano, o Corpo de Bombeiros Militar do Ceará atendeu 727 incêndios em residências. Destes, foram 551 em residência unifamiliar, 147 em residência multifamiliar e 29 em habitação coletiva.
No mesmo período no ano passado, o CBMCE atendeu 691 incêndios. Ao todo, foram 516 em residência unifamiliar, 161 em residência multifamiliar e 14 em habitação coletiva. Estes números refletem um aumento de 5% de incêndios em relação ao mesmo período de 2022.
De acordo com o Comando de Engenharia de Prevenção de Incêndio (Cepi) do CBMCE, reconhece como “residência unifamiliar” uma edificação com uma única unidade construída. Enquanto “residência multifamiliar” quando mais de uma unidade (condomínio de casas ou apartamentos) é relacionada.
A perícia é o método indicado para esclarecer as condições e os fatores envolvidos nas ocorrências de incêndio. Conforme o Anuário da Associação Brasileira de Conscientização para Perigos, em 2020, 80% dos incêndios residenciais foram provocados por curtos-circuitos na rede elétrica.
Em síntese, eletrônicos como ventilador e ar-condicionado estão no topo dos itens que mais ocasionam incêndios residenciais. Alguns dos outros itens da lista são: carregadores de celular, extensões elétricas, vazamentos de gás de cozinha, panelas esquecidas ao fogo e velas acesas no interior de residências.
Além disso, a maioria das causas dos demais incêndios tem haver com o gás de cozinha e seus acessórios.
Manutenção e cuidados
Sobre a manutenção elétrica, a orientação é que a população realize a manutenção da rede elétrica uma vez a cada cinco anos, assim como evitar ligar vários aparelhos no mesmo ponto da tomada. Também não é indicado carregar celular apoiado em sofá, cama, colchão ou travesseiros. É importante, ainda, retirar o celular da tomada após a carga completa. Em suma, ao sair de casa, desligar o registro do gás de cozinha e todos os equipamentos elétricos.
Trocar do registro de gás
Após cinco anos de uso, recomenda-se a troca do registro e da mangueira de gás com o intuito de evitar possíveis vazamentos e riscos de acidentes. Orientamos que quem usa o gás de cozinha deve observar o período de troca do registro e mangueira por conta do prazo de validade.
Fonte da matéria:https://www.ceara.gov.br
